O Marketing Digital é um campo em constante evolução, repleto de termos técnicos, siglas em inglês e conceitos estratégicos que podem confundir quem está começando — ou até mesmo quem já atua na área. Ter um glossário de marketing digital como referência é essencial para entender relatórios, criar campanhas mais eficazes e se comunicar melhor com outros profissionais e clientes.
Neste artigo, você vai encontrar uma seleção dos termos mais usados no mercado digital, com explicações aprofundadas e exemplos práticos. Desde siglas como ROI, CPC e SEO até expressões como funil de vendas, remarketing e landing page. Salve este conteúdo nos favoritos e volte sempre que tiver dúvidas!
ROI (Return on Investment)
O ROI, ou Retorno Sobre o Investimento, é uma das métricas mais importantes no marketing digital. Ele mede quanto você ganhou (ou perdeu) em relação ao valor que investiu em uma campanha. O objetivo do ROI é mostrar se o esforço financeiro feito realmente valeu a pena. Um ROI positivo indica que houve lucro; um ROI negativo, prejuízo.
Por exemplo, se você gastou R$ 1.000 em anúncios e obteve R$ 3.000 em vendas, seu ROI é de 200%. A fórmula para calcular é: ROI = (Receita – Custo) / Custo x 100. Esse indicador ajuda a decidir se vale a pena escalar, ajustar ou interromper uma campanha. Também é muito usado em apresentações de resultados para investidores ou clientes.
Entender o ROI também permite comparar diferentes canais (como Google Ads vs. Meta Ads), produtos ou estratégias (como tráfego pago vs. orgânico). Não adianta ter muitos cliques ou seguidores se, no fim, isso não se traduz em resultados financeiros reais.
CTR (Click Through Rate)
CTR significa “Taxa de Cliques” e indica a porcentagem de pessoas que clicaram em um link ou anúncio em relação ao número total de visualizações (impressões). A fórmula é: CTR = Cliques / Impressões x 100. Por exemplo, se seu anúncio teve 1.000 impressões e 50 cliques, o CTR é de 5%.
Esse número é um ótimo termômetro de interesse. Um CTR alto normalmente mostra que o anúncio está atrativo e relevante para o público-alvo. Já um CTR muito baixo pode indicar que o criativo está fraco, o texto não está chamando atenção, ou que o público segmentado não é o ideal.
Melhorar o CTR pode envolver testar diferentes títulos (copy), imagens, chamadas para ação (CTA) ou até horários de exibição. Quanto melhor o CTR, menor tende a ser o custo por clique, o que aumenta a eficiência da campanha como um todo.
CPC (Cost Per Click)
O CPC, ou Custo por Clique, representa o valor médio que você paga cada vez que alguém clica em seu anúncio. Essa é uma métrica essencial para quem trabalha com campanhas de Google Ads, Facebook Ads ou qualquer outra plataforma de tráfego pago.
Por exemplo, se você gastou R$ 500 em uma campanha e obteve 250 cliques, seu CPC foi de R$ 2,00. Esse valor pode variar bastante conforme o segmento, a concorrência das palavras-chave, a qualidade do anúncio e o índice de relevância.
Monitorar o CPC permite identificar se a campanha está eficiente ou se é necessário otimizar. Em alguns casos, o menor CPC possível é o objetivo; em outros, pode-se pagar mais por cliques mais qualificados, que têm maior chance de conversão. O importante é alinhar o CPC com o seu objetivo final, que normalmente é o CPA.
CPA (Cost Per Action)
CPA significa “Custo por Ação” e mede quanto você gastou, em média, para que uma ação específica fosse realizada. Essa ação pode ser uma compra, um cadastro, o download de um e-book, entre outros. É uma das métricas mais valiosas quando o foco é conversão.
Por exemplo, se você investiu R$ 1.000 em anúncios e obteve 20 conversões (vendas), seu CPA foi de R$ 50. Diferente do CPC, o CPA está ligado diretamente ao resultado — ou seja, não importa quantos cliques você teve, e sim quantas pessoas realizaram a ação que você queria.
Plataformas como o Google Ads e o Meta Ads (Facebook e Instagram) permitem que você otimize campanhas diretamente para CPA. Isso significa que o algoritmo vai trabalhar para alcançar pessoas com maior probabilidade de realizar aquela ação, otimizando o investimento ao longo do tempo.
SEO (Search Engine Optimization)
SEO é a sigla para Search Engine Optimization, ou Otimização para Mecanismos de Busca. Em outras palavras, são técnicas aplicadas no site e no conteúdo para que ele apareça nos primeiros resultados orgânicos do Google (sem pagar por anúncio).
Essa estratégia envolve desde o uso correto de palavras-chave até aspectos técnicos, como velocidade de carregamento do site, estrutura de URLs, links internos e backlinks (links de outros sites apontando para o seu). O objetivo final do SEO é atrair tráfego qualificado de forma gratuita e sustentável ao longo do tempo.
Investir em SEO pode parecer demorado no início, mas os resultados tendem a ser duradouros. Ao posicionar bem uma página no Google, você pode receber visitas de forma contínua, reduzindo a dependência de anúncios pagos e fortalecendo sua autoridade digital.
SEM (Search Engine Marketing)
SEM, ou Search Engine Marketing, é o conjunto de estratégias para promover sites nos mecanismos de busca, especialmente por meio de anúncios pagos. A forma mais comum de SEM é o uso do Google Ads, onde você paga para que sua página apareça nos primeiros resultados com a marcação de “patrocinado”.
Embora o termo SEM inclua o SEO em sua definição original, na prática do mercado, SEM costuma ser sinônimo de tráfego pago em buscadores. Ele é especialmente útil para empresas que querem resultados rápidos, já que permite atrair visitantes imediatamente após o início da campanha.
Uma boa estratégia de marketing digital costuma equilibrar SEM e SEO: usa o SEM para gerar tráfego imediato e o SEO para construir presença sólida e duradoura. A análise do ROI, CTR e CPC também é crucial no contexto do SEM, para garantir que os investimentos estejam sendo bem aproveitados.
Lead
No marketing digital, o termo lead se refere a uma pessoa que demonstrou interesse em um produto, serviço ou conteúdo e forneceu alguma informação de contato, como nome, e-mail ou telefone. Esse dado é geralmente capturado por meio de formulários em páginas de captura, pop-ups ou anúncios com oferta de materiais gratuitos como e-books, webinars, cupons ou newsletters.
O lead é o primeiro passo de um potencial cliente no funil de vendas. Ele ainda não comprou nada, mas mostrou uma intenção clara de saber mais. Por isso, é fundamental tratá-lo com cuidado, fornecendo conteúdo relevante e nutrindo esse relacionamento com e-mails, anúncios personalizados e outros recursos de automação de marketing.
Existem diferentes tipos de leads: leads frios, que ainda estão distantes da decisão de compra; leads qualificados de marketing (MQLs), que já demonstraram engajamento maior; e leads qualificados de vendas (SQLs), prontos para receber uma abordagem comercial. Entender essa diferenciação é essencial para montar uma estratégia de conversão eficaz.
Landing Page
Uma landing page (ou página de destino) é uma página criada com um único objetivo: fazer o usuário realizar uma ação específica. Pode ser preencher um formulário, baixar um material, se cadastrar em um evento ou fazer uma compra. Ao contrário das páginas tradicionais de um site, a landing page é altamente focada em conversão e minimiza distrações, como menus ou links externos.
O grande diferencial de uma boa landing page é o seu poder de persuasão. Isso envolve título chamativo, benefícios claros, prova social (depoimentos, números, avaliações), uma oferta irresistível e uma chamada para ação (CTA) forte e visível. Muitas vezes, ela também inclui um formulário para captura de dados do lead.
Landing pages são frequentemente usadas em campanhas de tráfego pago, onde você direciona cliques de anúncios para uma página desenhada especialmente para gerar resultados. Plataformas como RD Station, Unbounce, LeadPages e até construtores de sites como WordPress permitem criar essas páginas com facilidade e testar diferentes versões para melhorar as conversões.
Funil de Vendas
O funil de vendas é um modelo estratégico que representa as etapas pelas quais um potencial cliente passa desde o primeiro contato com sua marca até a realização da compra (e além). Ele é geralmente dividido em três partes: Topo do Funil (atração), Meio do Funil (relacionamento) e Fundo do Funil (conversão).
No topo do funil estão pessoas que ainda não conhecem sua empresa ou têm apenas um problema vago. Elas são impactadas por conteúdos educativos ou informativos, como artigos, vídeos, postagens em redes sociais. No meio do funil, o foco é nutrir esse interesse, oferecendo materiais mais aprofundados, comparativos, cases de sucesso, e conduzindo o lead ao estágio final.
Já no fundo do funil, o objetivo é converter: apresentar a solução, gerar autoridade, oferecer garantias e facilitar a decisão de compra. É importante lembrar que o funil não termina na venda. O pós-venda, fidelização e encantamento também fazem parte desse processo e ajudam a transformar clientes em promotores da marca.
Pixel
O pixel é um pequeno código instalado em seu site que permite rastrear o comportamento dos visitantes e mensurar resultados de campanhas de marketing digital. Plataformas como o Meta Ads (Facebook/Instagram), Google Ads e TikTok Ads usam o pixel para entender o que os usuários fazem após clicarem em um anúncio — como visitar uma página, adicionar produtos ao carrinho ou concluir uma compra.
Com o pixel instalado, você pode criar públicos personalizados, segmentar anúncios para pessoas que já visitaram seu site (remarketing) e otimizar suas campanhas com base em conversões reais. Por exemplo, o Facebook consegue identificar perfis semelhantes ao seu público comprador e direcionar seus anúncios para essas pessoas automaticamente.
Além disso, o pixel é fundamental para medir o CPA (Custo por Ação) e tomar decisões com base em dados concretos. Ele transforma o marketing em algo mais preciso, ao permitir que você acompanhe o comportamento do usuário em detalhes. Um erro comum é não configurar o pixel corretamente — o que pode resultar em dados incompletos e campanhas mal otimizadas.
Remarketing
Remarketing (ou retargeting) é uma estratégia que permite impactar novamente usuários que já visitaram seu site ou interagiram com seus conteúdos, mas não concluíram uma ação desejada, como uma compra ou cadastro. É como uma “segunda chance” de conversão, feita por meio de anúncios direcionados.
Imagine alguém que acessou uma página de produto, adicionou ao carrinho, mas abandonou o site. Com remarketing, você pode exibir anúncios específicos desse produto para essa pessoa no Facebook, Instagram, YouTube ou sites parceiros do Google. Isso aumenta significativamente as chances de conversão, pois o usuário já demonstrou interesse anteriormente.
Essa técnica é muito poderosa porque trabalha com um público mais quente — ou seja, pessoas que já conhecem sua marca. O remarketing pode ser usado em campanhas promocionais, lançamentos, ofertas por tempo limitado e também para aumentar o reconhecimento da marca ao longo do tempo, mantendo-se presente na memória do consumidor.
Copywriting
Copywriting é a técnica de escrever textos persuasivos com o objetivo de influenciar o leitor a realizar uma ação específica, como clicar em um link, preencher um formulário ou efetuar uma compra. No marketing digital, o copywriting está presente em anúncios, e-mails, páginas de vendas, redes sociais, e até em títulos de blog posts.
O segredo de um bom copywriting está em conhecer profundamente o público-alvo e comunicar os benefícios de forma clara, envolvente e emocional. Técnicas como “gatilhos mentais” (ex: urgência, prova social, autoridade), storytelling e estrutura AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação) são amplamente utilizadas para aumentar a conversão.
Diferente de uma escrita comum ou apenas “bonita”, o copywriting é voltado para resultados. Não é só escrever bem — é escrever com foco em vender. Aprender essa habilidade é um divisor de águas para quem trabalha com lançamentos, funis, e-mails, e qualquer canal que envolva comunicação com o público.
KPI (Key Performance Indicator)
KPI, ou Indicador-Chave de Desempenho, é uma métrica utilizada para medir o progresso de uma ação em relação a um objetivo. No marketing digital, KPIs ajudam a entender se uma campanha, estratégia ou canal está trazendo os resultados esperados. Eles funcionam como bússolas, guiando decisões com base em dados concretos.
Por exemplo, se o objetivo é gerar leads, o KPI pode ser o número de cadastros obtidos por semana. Se o objetivo é aumentar as vendas, pode-se usar o número de conversões, o ROI ou o CPA como KPIs. É importante definir KPIs desde o início das campanhas, para que você possa acompanhar e ajustar a rota, se necessário.
Nem toda métrica é um KPI. Curtidas, visualizações ou seguidores podem parecer relevantes, mas se não estiverem ligados diretamente aos seus objetivos de negócio, podem ser apenas “métricas de vaidade”. Bons KPIs são específicos, mensuráveis, relevantes e temporais — e devem estar atrelados às metas da empresa.
Conversão
Conversão, no contexto do marketing digital, é quando o usuário realiza uma ação desejada que foi previamente definida como objetivo. Pode ser uma venda, um cadastro, o download de um material, o clique em um botão ou até o envio de um formulário. Cada site ou campanha define o que considera uma “conversão”.
Esse conceito é central porque é a conversão que gera valor real para o negócio. Não adianta ter tráfego alto se as pessoas não tomam a ação que você espera. Por isso, todo o ecossistema de marketing (anúncios, páginas, conteúdo, automações) deve trabalhar em harmonia para facilitar e incentivar a conversão.
O processo de conversão envolve múltiplos fatores: usabilidade do site, clareza da oferta, design, copywriting, velocidade de carregamento e confiança na marca. Ferramentas como o Google Analytics e o Meta Ads Manager ajudam a medir e acompanhar as taxas de conversão, permitindo ajustes contínuos com base no comportamento do usuário.
Impressão
Uma impressão ocorre sempre que um conteúdo (como um anúncio ou publicação) é exibido na tela de um usuário. No caso de anúncios pagos, é uma métrica importante porque mostra quantas vezes seu conteúdo foi exibido — mesmo que não tenha sido clicado ou interagido de nenhuma forma.
Impressões ajudam a medir o alcance bruto da campanha e são úteis para estratégias de awareness (conhecimento de marca). Um alto número de impressões pode indicar que sua campanha está aparecendo para muitas pessoas, mas isso não necessariamente significa engajamento ou conversões. É por isso que essa métrica deve ser analisada junto a outras, como o CTR.
Também é importante diferenciar impressões totais de alcance único. Por exemplo, se uma mesma pessoa viu seu anúncio cinco vezes, foram registradas cinco impressões, mas apenas uma pessoa foi impactada. Monitorar a frequência média de exibição por pessoa ajuda a evitar a saturação da campanha (o chamado “cansaço do criativo”).
Engajamento
Engajamento é o termo usado para definir o nível de interação que os usuários têm com seu conteúdo. Nas redes sociais, ele inclui curtidas, comentários, compartilhamentos, salvamentos e cliques em links. Em blogs, pode ser o tempo de permanência na página, cliques em CTAs ou respostas a formulários.
Um alto engajamento indica que o conteúdo é relevante e está gerando reação no público. Além disso, os algoritmos das redes sociais costumam valorizar conteúdos com bom engajamento, entregando-os para mais pessoas de forma orgânica. Por isso, é fundamental produzir conteúdo que incentive respostas e envolvimento real.
Por outro lado, engajamento precisa ser analisado com cuidado: ele deve estar alinhado aos objetivos do negócio. Ter muitos comentários não é útil se ninguém avança para uma conversão. É essencial entender o contexto do engajamento — se ele está contribuindo para o crescimento da marca, geração de leads ou vendas efetivas.
CAC (Custo de Aquisição de Cliente)
O CAC, ou Custo de Aquisição de Cliente, é a métrica que mostra quanto você gasta, em média, para conquistar um novo cliente. Para calculá-lo, basta somar todos os investimentos em marketing e vendas em determinado período e dividir pelo número de novos clientes adquiridos. Por exemplo: se você investiu R$ 5.000 e conquistou 50 clientes, seu CAC é de R$ 100.
Essa métrica é essencial para avaliar a sustentabilidade do seu negócio. Se o CAC for maior do que o valor que o cliente gera ao longo da relação com sua empresa, isso pode indicar que o modelo de aquisição está insustentável. Em outras palavras, você está pagando mais para conquistar clientes do que está recebendo deles.
Reduzir o CAC pode ser feito por meio da otimização de campanhas, da automação de marketing, do fortalecimento do tráfego orgânico (SEO), do uso de conteúdo estratégico e da melhoria na conversão de leads. O objetivo sempre é maximizar o retorno sobre cada real investido para atrair novos clientes.
LTV (Lifetime Value)
LTV, ou Lifetime Value, é o valor total que um cliente gera para sua empresa durante todo o período de relacionamento. Essa métrica ajuda a entender quanto um cliente vale a longo prazo, e é crucial para decisões de investimento e fidelização. Por exemplo, se um cliente compra R$ 100 por mês durante um ano, o LTV dele é R$ 1.200.
Saber o LTV permite fazer projeções mais seguras e avaliar o retorno das estratégias de aquisição e retenção. Se o CAC de um cliente é R$ 100, mas seu LTV é R$ 1.200, a relação é saudável. Agora, se o CAC for R$ 500 e o LTV R$ 600, o lucro é mínimo ou nulo — o que exige uma revisão nas estratégias.
Empresas que trabalham com modelos de assinatura ou recompra recorrente (como SaaS, clubes de assinatura, e-commerce) devem acompanhar o LTV de perto. Ele também pode ser segmentado por tipo de cliente, canal de aquisição, produto ou até campanha, permitindo ações mais personalizadas e eficientes.
ROAS (Return on Ad Spend)
O ROAS, ou Retorno sobre o Investimento em Anúncios, é uma métrica que mede o quanto você ganhou para cada real investido em mídia paga. A fórmula é simples: ROAS = Receita gerada / Investimento em anúncios. Se você gastou R$ 500 e faturou R$ 2.000, o ROAS é 4 (ou 400%).
Essa métrica é particularmente importante para quem gerencia campanhas em plataformas como Google Ads, Facebook Ads, TikTok Ads, entre outras. Ela mostra, de forma clara, quais campanhas são mais lucrativas e quais precisam ser ajustadas ou encerradas. Um bom ROAS varia de acordo com o segmento, mas quanto maior, melhor.
Diferente do ROI, o ROAS é específico para campanhas pagas e não considera outros custos operacionais (como equipe, ferramentas, logística, etc.). Por isso, ele serve como um termômetro direto da eficiência publicitária, enquanto o ROI oferece uma visão mais ampla da lucratividade total.
Teste A/B
O Teste A/B é uma técnica de experimentação onde duas versões de um mesmo elemento (como um título, botão, imagem, anúncio ou e-mail) são testadas para descobrir qual gera melhores resultados. Por exemplo, você pode testar dois títulos diferentes em uma landing page para ver qual converte mais visitantes em leads.
A principal vantagem dessa abordagem é que ela remove achismos do processo de otimização. Em vez de decidir com base em opinião pessoal ou intuição, você analisa dados reais de comportamento dos usuários. O Teste A/B ajuda a melhorar continuamente a performance das campanhas, conteúdos e experiências digitais.
É possível aplicar Testes A/B em praticamente tudo no marketing digital: cores de botões, chamadas para ação, layouts, assuntos de e-mail, criativos de anúncios, etc. O importante é testar apenas uma variável por vez e garantir que o tráfego esteja bem dividido, para obter resultados confiáveis e estatisticamente relevantes.
Lookalike Audience (Público Semelhante)
Lookalike Audience, ou público semelhante, é um recurso oferecido por plataformas como Meta Ads (Facebook e Instagram) e Google Ads que permite encontrar novos usuários com perfil parecido ao do seu público atual. Você fornece uma base de clientes, leads ou visitantes e a plataforma procura pessoas com características similares.
Essa estratégia é extremamente eficaz para escalar campanhas e atingir públicos qualificados, mesmo sem conhecê-los diretamente. Por exemplo, se você tem uma lista de compradores fiéis, pode criar um público semelhante e alcançar novas pessoas com alta chance de conversão.
O segredo de um bom lookalike está na qualidade da base de origem. Quanto mais qualificada for sua fonte (como quem já comprou mais de uma vez), melhor será o público gerado. Essa técnica reduz desperdício de verba e acelera a performance das campanhas, sendo uma excelente aliada na aquisição de novos clientes.
Churn Rate (Taxa de Cancelamento)
O Churn Rate é a taxa de cancelamento ou perda de clientes em um determinado período. Ele é especialmente relevante para negócios recorrentes, como SaaS, clubes de assinatura e serviços por assinatura mensal. A fórmula básica é: Churn = Clientes perdidos / Clientes totais no início do período.
Manter o churn sob controle é essencial para o crescimento saudável do negócio. Mesmo com muitas novas vendas, se o churn estiver alto, você estará sempre tapando buracos — ou seja, perdendo clientes quase na mesma velocidade em que os conquista. A retenção é, muitas vezes, mais lucrativa do que a aquisição.
As causas do churn podem ser variadas: má experiência do cliente, falta de suporte, produto com baixa entrega de valor, ou até comunicação inadequada. Monitorar essa métrica permite agir preventivamente, entender a jornada do cliente com mais profundidade e implementar ações de fidelização mais eficazes.
Conclusão
Dominar os termos e siglas do marketing digital não é apenas uma questão de parecer mais profissional — é uma necessidade para quem deseja tomar decisões mais estratégicas, interpretar dados com precisão e se comunicar com clareza no ambiente online. O vocabulário pode parecer técnico à primeira vista, mas com o tempo se torna uma ferramenta valiosa de trabalho.
Este glossário de marketing digital foi pensado para ser uma fonte de consulta contínua, especialmente útil para empreendedores, analistas, criadores de conteúdo e profissionais de marketing em diferentes níveis de experiência. Seja para entender relatórios, planejar campanhas ou melhorar sua presença digital, compreender esses conceitos vai acelerar sua evolução no mercado.
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